Traves no olho do dia a dia
Neste mundo noite
o sonho se congela ante à vigília
ao ver os ossos favelados
percorrer meu sujo para-brisa
das palavras não ditas
das palavras mau-ditas
nos elétricos semáforos
do ver e já se esquecendo
dos braços ressequidos
das mortes lentamente
dos olhos alheados
das ideias egoístas
dos sentimentos não sentidos
das bombas morais que não se via
nos centavos escondidos
O amanhecer da morte
No mofado ganha pão de cada dia.
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